Negócios

Como saber se uma ideia de negócio é suficientemente boa?

por Isabel Dias | 21 August, 2018

Começar um negócio é uma aventura: mas nem todas as boas ideias são boas ideias de negócio. A criatividade e inovação têm um papel fundamental quando se decide dar o passo seguinte, mas atenção, a ponderação e análise são essenciais.

O desafio não é a falta de ideias ou de inspiração, mas perceber quais justificam o seu tempo e dinheiro. Mas, como é que se distingue uma boa ideia de negócio? Confira uma lista de tópicos e perguntas, que deve fazer a si mesmo, para decidir se a sua ideia é uma das que vale a pena apostar!

 

Boa ou má ideia de negócio: a checklist definitiva

Ser empreendedor é, segundo a Forbes, ter a capacidade, o espírito e a paixão de começar, gerir e desenvolver qualquer negócio, tendo em conta os riscos associados.

 

Existe a necessidade? Se não, consegue desenvolvê-la?

Para uma ideia de negócio ter sucesso, é necessário que exista uma necessidade para o seu produto ou serviço. Ou, se não existir, tem que conseguir desenvolvê-la.

A tendência de todos os empreendedores é sobrestimar o potencial do mercado. Para evitar este erro comum, tente suportar a sua única opinião em dados e factos concretos: o (in)sucesso de produtos semelhantes, o valor de mercado, o historial de concorrentes… e assuma sempre que se tratam de estimativas e que se pode enganar nas projeções por larga margem. Criar cenários alternativos para diferentes volumes de procura é essencial.

 

A sua ideia de negócio é um produto ou serviço que suprime um problema?

Se o produto ou serviço que pensa criar vem suprimir ou dar resposta a um problema existente, então está no bom caminho.

 

A sua ideia é única?

Para além de produtos ou serviços totalmente novos, podemos estar perante algo mais cómodo, rápido ou barato. Pode ter um desempenho superior. É uma nova tecnologia ou aplicação de algo já conhecido? Ou algo geograficamente inovador, ou seja, existe noutros países, regiões ou cidades, mas não na que está a pensar investir.

O objetivo é que clarifique bem os fatores diferenciadores da sua ideia de negócio Saiba mais sobre como criar uma marca de confiança.

 

O potencial é superior ao risco?

A sua ideia de negócio terá, quase de certeza, certos riscos associados. Que isso não o desmotive! Faça uma análise realística, por exemplo, recorrendo a um estudo de mercado, para avaliar se o potencial do negócio supera os riscos associados.

Para estimar o peso dos riscos / oportunidades que circundam o seu negócio, associe um impacto e probabilidade a cada risco. Pode, por exemplo, atribuir uma pontuação de 1 (min) a 5 (máx) para cada um e, ao multiplicar estas duas variáveis, construir uma pontuação para cada fator de risco associado.

Um exemplo: a alteração da legislação que regula o setor em que vai operar pode ser um risco de baixa probabilidade (digamos, probabilidade: 2) mas de impacto elevado, por condicionar todo o negócio (impacto: 5). Assim, a pontuação será de 10. Todos os riscos com pontuação superior serão mais “perigosos”. Desta forma, pode começar desde cedo a tomar medidas para mitigar os riscos envolvidos. O mesmo se aplica às oportunidades que antecipar para o seu negócio (exemplo: potencial de venda do negócio a um player no setor,…).

 

O seu target consegue pagar o seu produto ou serviço?

Muito importante numa ideia de negócio é ter em conta se aquelas pessoas que vão querer e precisar do seu produto ou serviço conseguem pagá-lo. Porque a sua ideia pode ser brilhante, mas se for inacessível será um fiasco. Novamente, é comum o empreendor sobrestimar o valor que as pessoas estão dispostas a pagar pelo seu serviço. O segredo é novamente criar cenários alternativos e avaliar a viabilidade do negócio para diferentes price points.

 

Tem a expertise necessária para arrancar o projeto?

Pois se não tem, rodeie-se de quem tenha. Se tem, por exemplo, uma ideia de negócio para uma app mas não tem conhecimentos suficientes de programação para a colocar em prática, procure um aliado que consiga atuar nessa área. Ou, claro, aventure-se e aprenda por si. O conhecimento pode vir a ser-lhe útil em projetos futuros.

No entanto, esforce-se para compreender como funciona tudo, desde a conceção até à elaboração e, claro, ao produto final.

 

O seu projeto será rentável?

Quais as fontes de receita? Quem serão os potenciais clientes? E fornecedores? Prazos de pagamento e recebimento? Para responder a estas e outras perguntas, nada melhor do que elaborar um plano de negócios.

Não se esqueça de fatorizar custos imprevistos. Numa fase inicial, projete sempre o negócio para margens mais elevadas, que depois serão erodidas pelo custo total do negócio, muitas vezes difícil de prever com exatidão.

O resultado do negócio deve ter uma taxa de rentabilidade superior à oferecida por outras opções sem risco e compensar o risco associado por larga margem.

 

O seu produto ou negócio tem potencial para expansão?

Até onde pode ir com esta ideia? Tente perceber se há espaço para uma expansão ou crescimento do seu negócio: mais produtos relacionados, outro mercado, outros países, etc.

 

Tem capacidade de financiar o seu negócio?

Se a sua ideia de negócio implica um grande investimento financeiro e não puder suportá-lo sozinho, procure apoio junto de outras entidades. As condições devem ser analisadas muito profunda e conscientemente, e deve ter, pelo menos, uma garantia de alguns investidores antes de começar o seu negócio. E sabe como fazer o pitch de vendas perfeito?

 

Tem paixão pela sua ideia de negócio?

Esta é a pergunta essencial: a sua ideia de negócio apaixona-o? Porque, se sim, é meio caminho andado. Um empreendedor conseguirá alcançar muito mais se acreditar na sua ideia, e se estiver empenhado em fazer o negócio crescer.

Se grande parte das respostas a estas questões for positiva, então, está no bom caminho. Se ainda não conseguir visualizar o seu futuro e a sua ideia de negócio posta em prática, não desista! Com trabalho e dedicação, tudo se alcança, e ainda que não esteja preparado hoje, encare-o como uma oportunidade para amadurecer a sua ideia, e quem sabe, chegar a uma melhor ideia de negócio!

 

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Depois da fase inicial que é “arrancar” com o seu negócio, o Jasmin ajuda-o a crescer: é colaborativo, permite-lhe trabalhar onde quiser, e abre-lhe as portas à internacionalização. Nos negócios, a única constante é a mudança, vai ficar para trás?

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